domingo, 25 de abril de 2010

Tragédia no Rio de Janeiro

Uma semana depois do temporal que devastou as encostas do Rio e municípios vizinhos, deixando mais de 250 mortos, prefeituras e governo do estado enfrentam o desafio de encontrar espaço nos centros urbanos abarrotados para reassentar mais de 10.800 desabrigados – número que aumenta à medida que são descobertas novas áreas que precisam de interdição imediata.
Na capital, onde as chuvas deixaram sem teto 544 moradores de encostas, o prefeito Eduardo Paes estima em 4 mil o total de pessoas que deverão ser retiradas de imóveis em perigo. Nesta quarta-feira, foi a vez de o prefeito da cidade mais atingida, Jorge Roberto Silveira, de Niterói, apresentar sua conta: 820 imóveis terão que vir abaixo devido ao risco de novas mortes, o que aumentará a fila de mais de 1.300 niteroienses sem moradia.
A contagem oficial do Corpo de Bombeiros registra quase 60 mil desalojados – classificação dos que estão temporariamente sem casa. Se os recursos para o aluguel social de até 500 reais estão garantidos pelo decreto publicado hoje no Diário Oficial do estado, que destina 1 bilhão de reais para estudos e reassentamento, o mesmo não pode se dizer dos entraves para iniciar de fato o reassentamento.
Para Niterói – cidade onde bombeiros ainda vasculham os escombros do deslizamento no Morro do Bumba e que soma 165 mortos – a solução pode estar em áreas militares que estão sendo negociadas com o governo do estado.
O governador Sérgio Cabral afirmou nesta quarta-feira que está em andamento o acordo para a compra de três terrenos do Exército para construção de casas populares. A área total dos terrenos chega a 240 mil metros quadrados, com valor de aproximadamente 46 milhões de reais. Duas das áreas estão localizadas no município de São Gonçalo, onde houve 16 mortes e há grande número de famílias em áreas vulneráveis.
O terreno maior fica na Avenida Brasil, próximo à Linha Vermelha e ao Complexo da Maré.
O governo do estado tem cota de 30 mil casas populares, destinadas a famílias com renda de até três salários mínimos, no programa Minha Casa, Minha Vida. Cabral pretende propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o aumento da cota para comportar o aumento na necessidade de moradias populares.
Na capital, por enquanto, só tem destino a população removida dos morros dos Prazeres e do Fogueteiro, que receberão da prefeitura, sem custo, unidades no condomínio que será construído na área do antigo Complexo Penitenciário da Frei Caneca, no Centro, em área próxima às duas favelas.


-A tragédia no Rio de Janeiro ja arrasta com ela mais de 250
mortos,60 mil desalojados e 4 mil pessoas que estão em zona de risco e terão de ser retirados de suas casas. O governo está providenciando a construção de casas populares para as familias que perderam tudo com a chuva,para isso eles irão comprar três terrenos do exército.
É horrível pensar que tantas pessoas que lutaram muito para conseguir suas casas e seus objetos tenham perdido tudo desse jeito e ainda pior que pessoas tenham perdido suas familias e amigos sem ao menos poder fazer algo para ajudar ou ter alguém para culpar.As chuvas no Rio ja estão entre as cinco mais graves.Uma das principais causas pelo número de mortos e desabrigados ser tão alto são as moradias construídas em locais inapropriados, a maioria das pessoas culparia quem mora em favelas ou em alto de morros por terem construído suas casas em lugares tão arriscados mas ninguém pensa nas oportunidades que essas pessoas tiveram,pois elas podiam até saber do risco que elas corriam,mas pela falta de recursos nao tinham outra saída.
O que os brasileiros devem fazer agora e tentar ajudar de todas as maneiras possíveis essas pessoas para que aos poucos elas recuperem tudo o que perderam.

Feito por: Isabella Barboza,Juliano Fantozzi e Camila Capovilla - 9A

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